Folhas ao Vento
- walaguia
- 8 de nov.
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Atualizado: 24 de nov.
Por: Dinah Martin – 30/05/2014
Fui lançada na vida como folhas ao vento.
Não sei exatamente de onde vim — se do céu, da terra, ou de algum canto profundo da alma.

Às vezes me senti como uma lata amassada, sem brilho, restando apenas a lembrança do que antes era inteiro.
Mas esta história fica para ensinar:
A família precisa aprender a se unir melhor.
Unidos, com base e estrutura, a vida prospera.
É preciso buscar a Deus e trabalhar sempre,
Pensando no futuro dos filhos e daqueles que ainda virão.
A vida nos prega peças, o tempo passa, e quando vemos, perdemos anos
Sem mudar nada, sem melhorar, deixando tudo virar de cabeça para baixo.
Sem reflexão, sem estrutura, sem fé…
A dor toma conta, o desespero entra,
E a família se destrói, fica desamparada.
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Hoje eu agradeço por tudo que recebi neste mundo.
Trago à memória tudo o que vivi, desejando um mundo com mais paz.
Não vou negar o exemplo do cristão:
Quem vive com Deus não sente falta de nada —
Mesmo tendo pouco, há alegria.
Quando cada um faz sua parte, tudo fica mais leve e possível.
Escrevo esta carta para que vocês leiam e pensem.
Eu já cumpri meu tempo.
São 83 anos.
Passei muitos dias internada, cheguei ao fundo do leito de risco,
E agora estou em casa, descansando.
Sinto-me livre para compreender o que passou e, principalmente,
Para não esquecer que a vida é bela
E que Deus é Deus.
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Abraços desta mãe, avó e bisavó.
Tive 6 filhos.
Criei mais 2 como meus.
A família cresceu — filhos, netos e bisnetos.
Deixo meu carinho, minha lembrança e minha paz.
Beijos.
(Este texto foi escrito pela minha tia Dinah. Ela o redigiu à mão e me entregou para que, um dia, eu pudesse publicar. Hoje, reencontrei-o nos meus arquivos e senti que chegou a hora de compartilhar. Ela faleceu aos 87 anos. Esta foto foi tirada em um dos momentos em que veio passar alguns dias comigo em casa. Ficaram a saudade e o exemplo de vida.)
Voe alto. O sonho não tem limite.
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